O que Napoleon Hill diria aos empresários brasileiros em setembro de 2025

Em julho, refletimos sobre os riscos da estagnação e sobre como muitos negócios crescem sem a base sólida de uma contabilidade estratégica. Em agosto, apontamos o quanto a turbulência econômica e política exige que a contabilidade seja mais do que números: seja bússola.

Setembro confirmou: o cenário não vai se tornar mais simples.

A Reforma Tributária, com o PLP 68/2024, trouxe de vez para a mesa dos empresários as novas regras de IBS e CBS, a promessa de simplificação que vem acompanhada de desafios técnicos, dúvidas jurídicas e impactos diretos no caixa.

Mas, em meio a esse cenário, vale lembrar de um nome que atravessou crises muito maiores e deixou ensinamentos eternos: Napoleon Hill.

Quem foi Napoleon Hill e por que ele está nesta carta?

Autor de clássicos como A Lei do Triunfo (1928) e Quem Pensa Enriquece (1937), Hill é considerado o pai do desenvolvimento pessoal aplicado aos negócios. Sua filosofia nasceu na ressaca da Grande Depressão americana, uma época em que empresários precisavam reaprender a liderar em meio à escassez, à incerteza e ao medo.

Hill defendia que cada adversidade carrega em si a semente de um benefício equivalente ou maior.

Se estivesse diante da maior reforma tributária da história do Brasil, Hill diria: “Não tema a mudança. Domine-a. O caos é matéria-prima da riqueza.”

Pontos quentes da Reforma, e o que Hill nos ensinaria

1. A transição para IBS e CBS

As empresas terão de lidar com novas regras de débito e crédito, que exigem controle minucioso de informações fiscais.

Dados dispersos são ruído. Mas quando organizados e disciplinados, viram força competitiva.

2. A revisão dos regimes tributários

Manter-se no regime errado em tempos de mudança pode custar margens inteiras.

A hora de rever se o Simples, o Presumido ou o Real é o mais vantajoso não é 2033 é agora.

3. O aproveitamento de créditos em custos e insumos

Despesas que antes não geravam crédito poderão passar a gerar. Mas só para quem parametrizar corretamente.

Quem não escutar esse sussurro perderá dinheiro todos os meses, silenciosamente.

4. A blindagem societária

Com a redistribuição da carga setorial, grupos mal organizados correm riscos sérios de exposição.

Redesenhar a estrutura societária não é luxo, é sobrevivência.

5. O planejamento de longo prazo

A transição será lenta, até 2033. Mas já começou.

Quem só olha para o trimestre se perderá. Quem cria cenários, simulações e acompanha com disciplina chegará fortalecido ao fim da transição.

O tempo do improviso acabou

Setembro mostrou que a Reforma não é ameaça futura: é presente em construção. O improviso pode até funcionar em mares calmos, mas nunca em tempestades.

Assim como Hill ensinava, não é o ambiente que define o destino de um empresário, é sua mentalidade e sua capacidade de agir com método. O caos não é desculpa para inércia, é convite para transformação.

Na Cordeiro & Saraiva, unimos a disciplina dos números à visão estratégica. Somos a ponte entre o presente desafiador e o futuro que você deseja construir.

“Pense grande. Trabalhe duro. E transforme cada obstáculo em degrau.” Napoleon Hill